Lugol staining and histological evaluation of esophageal mucosa in achalasia.

BACKGROUND/AIMS: Esophageal cancer in achalasia is often diagnosed in the advanced stage, which makes for a poor prognosis. Therefore, the aim of this study was to evaluate the macroscopic and histological features of the esophageal mucosa in order to improve the early detection of cancer. METHODOLOGY: We studied the macroscopic features of esophageal mucosa using Lugol's solution and compared them with histological analysis of the entire mucosa in 20 esophagectomy specimens resected for achalasia. Intraepithelial neoplasia, when detected, was selected for DNA ploidy analysis through static cytometry. RESULTS: Macroscopically, the mucosa showed opacification and/or diffuse irregularities in 19 specimens. Advanced squamous cell carcinoma was diagnosed in 2 cases. Using Lugol, the esophageal mucosa acquired irregular brownish color. Clear unstained areas were circumscribed in 5 esophagi. They were macroscopically defined as ulcer, neoplasia (2 cases) and mucosal irregularities (2 cases). The histological analysis showed ulcer, squamous cell carcinoma (2 cases), Barrett's esophagus and esophagitis, respectively. The histological study of the stained mucosa revealed minute foci of DNA aneuploid intraepithelial neoplasia in 4 cases. CONCLUSIONS: Macroscopic examination using Lugol failed to identify minute foci of early carcinoma. The stained mucosa does not exclude the esophageal cancer risk in achalasia.

Tratamiento cirúrgico das hérnias umbilical e epigástrica em ambulatório / Ambulatory surgical treatment of umbilical and epigástrica hernias

Cento e trinta pacientes portadores de hérnia umbilical e 107 portadores de hérnia epigástrica foram operados, em regime ambulatorial, no período de novembro de 1983 a julho de 1986 na 3ª Divisäo de Clínicas da Facultade de Medicina da Universidade de Säo Paulo. Os critérios de seleçäo, os cuidados pré e pós-operatórios, assim como a técnica operatória utilizada säo analisados neste trabalho: Nos resultado obtidos assinalaram-se duas recidivas nos casos de hérnia epigástrica e uma pós-hernioplastia umbilical. A atual preocupaçäo da utilizaçäo crescente da Cirurgia Ambulatorial, provavelmente encontre, nos casos selecionados de hérnia do adulto, um papel de destaque ao possibilitar tratamento seguro e eficaz aos pacientes portadores de hérnias epigástricas ou umbilicais conforme assinalado no presente trabalho

Fagocitose de Salmonella typhymurium marcada pelo 131I em autotransplante intraperitoneais de baço com e sem remanescente esplênico tópico: estudo experimental em ratos / Phagocytosis of 131I labelled salmonella typhymurium in intraperitoneal splenic autotransplantation with or withont topical splenic: experimental study in rats

Foram utilizados 41 ratos Wistar machos, distribuidos em três grupos: 14 animais (controle, 18 (esplenectomia total e reimplante intraperitoneal dos fragmentos do baço retirados), e nove esplenectomia parcial de 50%, seguida de reimplante intraperitoneal dos 50% retirados. Após 40 semanas de observaçäo os animais sobreviventes foram submetidos a injeçäo de 70 UCi de suspensäo de Samonella typhymurium marcada com 131I. A seguir, foram sacrificados e passaram por inventário da cavidade peritoneal. Fragmentos de baço tópico e autotransplantes esplénicos desenvolvidos, foram retirados e processados para análise radioautográfica. Macroscopicamente, observou-se desenvolvimento dos fragmentos autotransplantados em número de 4 a 8, com características próprias de parênquima esplênico; e remanescente esplênico tópico sem alteraçöes de vascularizaçäo. Os radioautogramas revelados mostraram precipitaçäo de grânulos de prata no interior das células mononucleares fagocitárias da polpa vermelha, tanto nos fragmentos autotransplantados. Pudemos verificar com esse estudo que os autotransplantes heterotópicos do baço omental säo dotados de atividades fagocitárias e que a presença de um remanescente esplênico tópico näo inibe tal propriedade

Autotransplante intraperitoneal do omento maior para reparo de áreas desperitonizadas: estudo experimental em ratos / Intraperitoneal autotransplantation of the omentum mayor for the repairing of deperitonized areas: experimental study in rats

Admitindo que o trauma cirúrgico, principalmente quando associado com lesäo peritoneal, é condiçäo suficiente para o desenvolvimento de aderências, foi feito estudo experimental em 40 ratos machos (Wistar). Dois grupos de animais foram utilizados: Grupo I - constituído por 20 animais em que, após a desperitonizaçäo de 1,0 cm2 sobre ambos os músculos psoas maiores, fazia-se o recobrimento do lado direito com enxerto pediculado de omento maior; Grupo II - 20 animais em que, após a desperitonizaçäo realizada como no grupo I, fazia-se a escarificaçäo no lado direito, antes do recobrimento pelo omento. Os animais foram sacrificados, uma metade no 15§ dia do pós-operatório e os outros, no 30§ dia. Foram feitas observaçöes macroscópicas e histopatológicas. Os AA. concluem que a escarificaçäo é um importante fator para o enxerto do retalho pediculado do omento maior sobre o m. psoas maior. Por outro lado, a escarificaçäo é fator importante na formaçäo de aderências peritoneais, com alto nível de complicaçöes. Concluem que o enxerto pediculado do omento maior deve ser considerado como um significativo procedimento cirúrgico

Desenvolvimento de autotransplantes intraperitoneais de baço com seus remanescente explênico tópico: estudo experimental em ratos / Development of splenic intraperitoneal autotransplantation associated or not with topic remnant spleen: experimental study in rats

Foram utilizados 41 ratos Wistar adultos machos subdivididos em três grupos: Grupo I-Controle, 14 animais; Grupo II, 18 animais submetidos a esplenectomia total e reimplante intraperitoneal livre de metade do baço retirado; Grupo III, nove animais submetidos a hemiesplenectomia e reimplante intraperitoneal livre de fragmente retirado. Após o período de observaçäo todos os animais foram sacrificados e submetidos a inventário da cavidade peritoneal, retirada do baço tópico e dos fragmentos autotransplantados. Os órgäos retirados foram analisados histologicamente. Os resultados mostraram näo haver diferanças histológicas entre autotransplantes heterotópicos esplênicos desenvolvidos no hospedeiro asplênico e no hospedeiro com remanescente esplênico tópico. Os autores em funçäo dos resultados consideram a possibilidade de aliarem-se técnicas de preservaçäo "in situ" à técnica de auto-transplante heterotópico do baço, em situaçäo intraperitoneal, nas situaçöes de lesäo esplênica, fornecendo uma alternativa outra que objetiva, em principio, a manutençäo de um estado de eusplenia